quinta-feira, 13 de julho de 2017



Integrantes do GT planejam ações para o Dia de Campo no distrito de Santana

Os integrantes do Grupo de Trabalho Macrorregional sobre Agrotóxicos esteve reunido na manhã desta quinta-feira, 13 de junho, com objetivo de debater assuntos pertinentes ao GT, bem como planejar as atividades do grupo para o Dia de Campo no distrito de Santana.
O evento, que aconteceria em junho, foi transferido em função das chuvas que impossibilitavam os agricultores de participar da programação. A nova data definida para o evento será no dia 15 de setembro, no turno da manhã e tarde. A programação ainda está em discussão, porém incluirá mesas de discussão sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde e meio ambiente, bem como serão realizadas oficinas que abrangem os mais diversos assuntos para públicos de diferentes idades.
Além disso, foi debatida ainda a importância da disseminação sobre os benefícios da alimentação orgânica, bem como da conscientização sobre as plantas medicinais. Assuntos que poderão, possivelmente, ser abordados em eventos paralelos durante o ano, em ações do GT sobre Agrotóxicos.






quarta-feira, 12 de julho de 2017



Calendários agrícolas auxiliam na produção de plantas orgânicas

Como forma de diminuir o uso de agrotóxicos, várias entidades, entre elas o Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA), desenvolvem, a cada ano, os calendários agrícolas, um material de apoio e orientação sobre plantio e manejo de culturas. “Além das informações dos dias favoráveis ao manejo e semeadura das diferentes culturas conforme o objetivo desejado: flores, folhas/caules, frutos/sementes e raízes/tubérculos, também constam informações sobre período favorável ao transplante de mudas, dicas gerais de manejo na agropecuária dentro da perspectiva agroecológica”, afirma Lauderson Holz, engenheiro agrônomo do CAPA.  


Segundo ele, o calendário surgiu a partir de estudos feitos pela agricultora biodinâmica Maria Thun, na Alemanha, que se baseou em conhecimentos populares sobre agricultura e na observação dos movimentos dos planetas e astros celestiais. Ela percebeu que estes astros e, principalmente, a lua exercem influência sobre a produção na terra e começou a pesquisar observação sobre desenvolvimento de rabanetes. Holz conta que ela “viu que as plantas semeadas em alguns dias produziam mais, [tinham] raízes de melhor qualidade e outras tendiam ao florescimento. Isto acontecia com certos intervalos de dias e a partir disto ela associou o desenvolvimento das plantas, na raiz, folhas, flores ou frutas conforme o dia em que foram semeadas sob a influência da lua que estava passando em determinada Constelação do Zodíaco”.
            Dessa forma, Thun desenvolveu um calendário em que é possível f
azer os plantios e manejo das culturas dentro do período mais favorável à planta. Além disso, há uma melhora no desenvolvimento das plantas e redução no uso de agrotóxico. “Temos recebido muitos relatos de agricultores dizendo que a partir do uso das recomendações do calendário têm obtido bons resultados na produção, como, por exemplo, conseguido novamente colher cenouras bonitas”, afirma Holz.
            O CAPA elabora seus calendários em uma parceria com o Sínodo Vale do Taquari (sede regional) da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB, com a qual consegue vender mais de dez mil exemplares. Aqueles que quiserem adquirir os calendários agrícolas para 2018, já que os exemplares deste ano terminaram, podem entrar em contato, a partir de dezembro, pelos e-mails secretaria@sinodotaquari.org.br, santacruz@capa.org.br ou pelos telefones 051 3762 2988 e 51 3715 2750.


Manuela Joana Engster – acadêmica de Jornalismo da Unijuí – Agência de Notícias

Calendário de Atividades do GT