quarta-feira, 22 de novembro de 2017



Encontro de Consumidores de Alimentos Orgânicos acontece neste sábado em Santa Rosa

Neste sábado, dia 25, na sede da AREDE/SindiCoop, em Santa Rosa, acontece o Encontro de Consumidores de Alimentos Orgânicos que terá como tema “Certificação, produção e consumo de orgânicos”. Segundo a organizadora do evento e participante do Grupo Natureza Limpa, Solange da Silva, a proposta é reunir consumidores, produtores e demais pessoas interessadas no tema para falar sobre certificação, produção e consumo.



Os alimentos orgânicos vêm conquistando cada vez mais produtores e consumidores, principalmente pelo reconhecimento de que a utilização de insumos químicos pode causar problemas à saúde e ao meio ambiente. “O Brasil está se consolidando como um grande produtor e exportador de alimentos orgânicos, com mais de 15 mil propriedades certificadas e em processo de transição – 75% pertencentes a agricultores familiares. Na Região Noroeste e Missões os produtos orgânicos conquistam espaço gradualmente. Inúmeros produtores já obtiveram certificação e ampliam suas vendas a cada dia”, comenta o Diretor Administrativo do Sspmi Sindicato, Secretário da Regional Planalto Médio da Federação Femergs e Núcleo de Coordenação do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ijuí.
O Encontro ocorre das 15h às 17h, na sede da AREDE/SindiCoop, localizada na Avenida América, 785, em frente ao prédio da piscina do Colégio Dom Bosco. Produtores de Santo Ângelo, Três de Maio e Santa Rosa já confirmaram presenças.

Para mais informações sobre o evento pelo celular (55) 9.9918-0467 com a organizadora do evento Solange da Silva.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017


Inovação para produção de Hortaliças

 A utilização de LED para o cultivo de hortaliças, frutas entre outros, segundo matéria publicada pela revista Época, em agosto de 2014, já contribuía no abastecimento do Japão e EUA. A tecnologia, desde então, vem tendo resultados extraordinários na produção de alface, couve e temperos como manjericão, orégano e cebolinha. Em Nova York e Chicago já são consumidas plantas cultivadas por hidroponia e iluminadas por LED.
A principal inovação, segundo João Weber, sócio-proprietário da empresa Doled – empresa que desenvolve esse tipo de tecnologia para Ijuí e região-, “é o controle das fases de desenvolvimento das plantas: germinativo, vegetativo e floração, além da produção constante e eficiente das hortaliças, independentemente do clima, inclusive em épocas chuvosas”.



As lâmpadas de LED têm um valor elevado comparando às tradicionais, mas o retorno está na durabilidade. Enquanto as lâmpadas incandescentes duram em média 1.200 horas, um LED pode chegar a 50 mil horas de vida útil. Na agricultura, seu uso pode ser programado e otimizado, podendo resultar em economia de energia e em alimentos mais nutritivos, frescos e saborosos.
Por ser uma luz fria, o LED aumenta a intensidade da fotossíntese e diminui os custos com os aquecedores de ar. Pode ficar perto das plantas sem queimá-las, por isso o espaço para produzi-las será menor, facilitando ainda mais a produção em casa.

Artigo baseado em dados da Época e Hometeka.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017



Dia de Campo debate Produção de Alimentos e Agrotóxicos

As atividades do Dia de Campo realizado pelo GT Macrorregional sobre Agrotóxicos, no distrito de Santana, marcaram esta sexta-feira, 15 de setembro. O evento reuniu um público de agricultores, alunos das escolas estaduais do interior e membros de entidades ligadas à agricultura, meio ambiente e saúde para debater acerca do tema “Produção de Alimentos e Agrotóxicos: uma questão de saúde”.
A programação teve início às 9h, com o painel “Intoxicações causadas por agrotóxicos e os impactos na saúde”, ministrada pela médica especialista em toxicologia aplicada, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Virgínia Dapper. Ela salientou a dificuldade que existe para mapear os impactos toxicológicos dos produtos agrícolas, pois ao realizarem exames, são analisados os produtos de formas separadas, no entanto, na agricultura, são utilizadas misturas destes produtos.



“No que tange o papel dos médicos para diagnosticar a intoxicação por agrotóxicos, precisamos enfatizar que hoje só existem exames médicos que diagnosticam intoxicação por organofosforados (conjunto de compostos químicos), por isso, é muito importante que o agricultor relate ao médico quando teve contato com agrotóxicos pela última vez antes de os sintomas começarem a aparecer”, afirma. A médica destacou ainda a importância da atuação do agente comunitário de saúde, que chega até a casa do agricultor com informações, o que possibilita e auxilia no processo de conscientização sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos.




Nesse contexto, o tenente Fernando Hochmuller, especialista em policiamento ambiental na 2ª Companhia de Polícia Ambiental de Cruz Alta, relatou sobre a importância das denúncias sobre o uso indiscriminado dos agrotóxicos. Em sua fala, demonstrou com dados e fotos, os casos que aconteceram na região em que muitos agricultores foram afetados pelo uso de agrotóxicos realizado por vizinhos. “Em muitos desses casos, tivemos pessoas apresentando sérios sintomas de intoxicação, além de morte de animais e contaminação da água e solo. Esses fatos que trago são fatos reais, não são estudos ou estatísticas, mas sim a realidade de nossa região”, conclui frisando que as denúncias devem ser feitas à Polícia Ambiental de Cruz Alta e os responsáveis podem sofrer com a pena de reclusão da liberdade pelo tempo de 1 a 4 anos e/ou multa que pode variar de R$ 500 a R$ 2 milhões.


Na parte da tarde, o agrônomo presidente da Apaju, Luiz Volney Viau, debateu sobre “Agroecologia: uma transição possível”. Ele apresentou as propriedades de solo e os tipos de tratamentos utilizados, exemplificando com fotos e projetos da prática da implementação da agroecologia. O agrônomo encerrou sua fala chamando atenção para a necessidade de tornar o alimento como o principal medicamento do homem, prestando atenção nas suas propriedades naturais e relembrando da importância de se ter um alimento puro e livre de agrotóxicos.
A nutricionista Eilamaria Libardoni Vieira, deu continuidade às discussões da tarde, falando sobre o projeto “Agroindustrialização de hortaliças orgânicas produzidas na região noroeste”, desenvolvido na Unijuí. O projeto tem por objetivo avaliar a quantidade de hortaliças orgânicas produzidas na região, tendo o processamento das hortaliças realizado nos laboratórios de Nutrição e Bromatologia da Unijuí. Com isso, quer-se encontrar uma forma de ampliar a vida de prateleira dos produtos, melhorando os aspectos ligados a comercialização, validando ainda as experiências locais com agricultura orgânica e agroecológica em toda região noroeste.
A programação ainda contou com oficinas concomitantes como a Mostra da Biodiversidade Regional (Patran – Cruz Alta), Exposição Colheita Venenosa, do Museu Municipal Olindo Feldkircher, de Selbach, Solos e Alternativas, com Jair Matos Borba (Fetag), e a oficina sobre Plantas Medicinais, do Grupo de Saúde Popular do STR. 

*Confira a galeria completa de fotos no Facebook do GT.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017



GT participa de Seminário sobre Intoxicações por Agrotóxicos

O Grupo de Trabalho Macrorregional sobre Agrotóxicos participou, no dia 17 de agosto, do Seminário sobre Intoxicações por Agrotóxicos, no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), em Porto Alegre. O GT foi representado pela fonoaudióloga Elisa Lucchese, do Cerest, integrante da coordenação do grupo de trabalho da região e Sandra Souza, enfermeira da 9ª Coordenadoria Regional de Saúde do município de Santo Ângelo.

                O evento foi organizado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) o qual convidou o GT para falar de suas ações. O evento contou com um público de cerca de 150 profissionais da saúde, coordenadorias regionais, Cerests e municípios de todo o Estado do Rio Grande do Sul.



quinta-feira, 13 de julho de 2017



Integrantes do GT planejam ações para o Dia de Campo no distrito de Santana

Os integrantes do Grupo de Trabalho Macrorregional sobre Agrotóxicos esteve reunido na manhã desta quinta-feira, 13 de junho, com objetivo de debater assuntos pertinentes ao GT, bem como planejar as atividades do grupo para o Dia de Campo no distrito de Santana.
O evento, que aconteceria em junho, foi transferido em função das chuvas que impossibilitavam os agricultores de participar da programação. A nova data definida para o evento será no dia 15 de setembro, no turno da manhã e tarde. A programação ainda está em discussão, porém incluirá mesas de discussão sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde e meio ambiente, bem como serão realizadas oficinas que abrangem os mais diversos assuntos para públicos de diferentes idades.
Além disso, foi debatida ainda a importância da disseminação sobre os benefícios da alimentação orgânica, bem como da conscientização sobre as plantas medicinais. Assuntos que poderão, possivelmente, ser abordados em eventos paralelos durante o ano, em ações do GT sobre Agrotóxicos.






quarta-feira, 12 de julho de 2017



Calendários agrícolas auxiliam na produção de plantas orgânicas

Como forma de diminuir o uso de agrotóxicos, várias entidades, entre elas o Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA), desenvolvem, a cada ano, os calendários agrícolas, um material de apoio e orientação sobre plantio e manejo de culturas. “Além das informações dos dias favoráveis ao manejo e semeadura das diferentes culturas conforme o objetivo desejado: flores, folhas/caules, frutos/sementes e raízes/tubérculos, também constam informações sobre período favorável ao transplante de mudas, dicas gerais de manejo na agropecuária dentro da perspectiva agroecológica”, afirma Lauderson Holz, engenheiro agrônomo do CAPA.  


Segundo ele, o calendário surgiu a partir de estudos feitos pela agricultora biodinâmica Maria Thun, na Alemanha, que se baseou em conhecimentos populares sobre agricultura e na observação dos movimentos dos planetas e astros celestiais. Ela percebeu que estes astros e, principalmente, a lua exercem influência sobre a produção na terra e começou a pesquisar observação sobre desenvolvimento de rabanetes. Holz conta que ela “viu que as plantas semeadas em alguns dias produziam mais, [tinham] raízes de melhor qualidade e outras tendiam ao florescimento. Isto acontecia com certos intervalos de dias e a partir disto ela associou o desenvolvimento das plantas, na raiz, folhas, flores ou frutas conforme o dia em que foram semeadas sob a influência da lua que estava passando em determinada Constelação do Zodíaco”.
            Dessa forma, Thun desenvolveu um calendário em que é possível f
azer os plantios e manejo das culturas dentro do período mais favorável à planta. Além disso, há uma melhora no desenvolvimento das plantas e redução no uso de agrotóxico. “Temos recebido muitos relatos de agricultores dizendo que a partir do uso das recomendações do calendário têm obtido bons resultados na produção, como, por exemplo, conseguido novamente colher cenouras bonitas”, afirma Holz.
            O CAPA elabora seus calendários em uma parceria com o Sínodo Vale do Taquari (sede regional) da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB, com a qual consegue vender mais de dez mil exemplares. Aqueles que quiserem adquirir os calendários agrícolas para 2018, já que os exemplares deste ano terminaram, podem entrar em contato, a partir de dezembro, pelos e-mails secretaria@sinodotaquari.org.br, santacruz@capa.org.br ou pelos telefones 051 3762 2988 e 51 3715 2750.


Manuela Joana Engster – acadêmica de Jornalismo da Unijuí – Agência de Notícias

quarta-feira, 28 de junho de 2017


Esgotamento sanitário inadequado prejudica a fauna aquática

            A abrangência da utilização de agrotóxicos não se dá apenas em relação aos alimentos, mas também à questão de poluição hídrica. Segundo a professora e bióloga Francesca Ferreira — DCVida/ Unijuí —, tanto com agrotóxicos e ainda mais com o esgotamento sanitário inadequado, a bacia hidrográfica ou afluentes do Rio Ijuí, que reúne 36 municípios, ainda não possui uma rede de tratamento satisfatória.
            “Há um estudo na Argentina, que mostrou a contaminação com agrotóxicos (Glifosato e outros) de todo o sistema Paraná-Uruguai (Bacia do Prata)”, informa a professora. Em nossa região, segundo informações do CACON, o índice de câncer é maior do que a média nacional.
            Em relação à bacia hidrográfica do Rio Ijuí e os agrotóxicos, “não existe ainda um estudo relacionando-os à contaminação das águas”. Segundo dados de 2016 da BBC, emissora de rádio e TV, com sede em Londres/ Reino Unido, os produtores gaúchos são os que mais utilizam esses produtos nas plantações e acabam por sofrer as consequências com a alta incidência ao câncer.
            Já a fauna aquática sofre juntamente com o ser humano os reveses da poluição. Através da contaminação direta os peixes são expostos a doenças e a mutações. “Na maior parte das vezes os peixes não morrem rapidamente, a não ser por um volume grande de poluentes num curto espaço de tempo, mas desenvolvem muitas doenças, sofrem mutações, assim como os humanos”, destaca a professora.
            O saneamento básico: esgotamento sanitário, gestão adequada de resíduos sólidos, drenagem urbana eficiente, vem a ser um dos caminhos propostos pela professora Francesca para melhores condições à natureza e ao ser humano. Mas, também, a recuperação de matas ciliares, no mínimo o que recomendo o código florestal de 2012, a recuperação e conservação dos solos. E o fundamental: “A redução e banimento do uso de agrotóxicos, mudança no modelo de produção, ou seja, agroecologia”, finaliza.




Érico Hammarström, acadêmicos de Jornalismo da Unijuí – Agência de Notícias

quinta-feira, 25 de maio de 2017



#ChegaDeAgrotóxicos é lançado no Brasil

Em tempos de conscientização quanto ao meio ambiente, refletir sobre o uso dos agrotóxicos é cada vez mais importante. Pensando nisso, foi lançada no Brasil a plataforma online #ChegaDeAgrotóxicos. A ferramenta é uma estratégia de mobilização da sociedade na luta contra os retrocessos que podem colocar ainda mais venenos na mesa das famílias brasileiras.
            A plataforma foi construída por organizações da sociedade que juntaram uma série de medidas que visam liberar ainda mais o uso de agrotóxicos no Brasil. O site recolhe assinaturas contrárias ao Projeto de Lei 6299/2002, e divulga informações sobre os perigos do agrotóxico.



            As assinaturas recolhidas vão servir como pressão para barrar o Projeto de Lei 6299/2002. Nele, há uma proposta de anular a atual lei de agrotóxicos, e a criação de uma lei de defensivos fitossanitários, que acabaria com o nome “agrotóxico”. Assim, todo o perigo presente nestas substâncias estaria oculto. O texto também, abre caminho para a aprovação de novas substâncias que provocam câncer, mutação genética e má-formação fetal.
            O conjunto de organizações que lançou a plataforma está apoiando a aprovação do Projeto de Lei 6670/2016, que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA). O projeto é uma iniciativa da sociedade civil, que propõe mais de 100 medidas para reduzir os agrotóxicos no Brasil.

            Se você concorda com o que a Plataforma #ChegaDeAgrotóxicos está propondo, acesse o site de deixe sua assinatura.

sexta-feira, 19 de maio de 2017



Produção de Alimentos e Agrotóxicos: uma questão de saúde é tema de Dia de Campo no Santana

O GT Macrorregional sobre Agrotóxicos, que é um grupo de trabalho voltado às discussões referente aos impactos do uso de agrotóxicos na macrorregião missioneira do Rio Grande do Sul, realiza, no dia 08 de junho, um Dia de Campo que terá como tema a “Produção de Alimentos e Agrotóxicos: uma questão de saúde”.
O evento acontece no Salão Paroquial do Distrito Santana, em Ijuí, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30. A programação prevê dois painéis temáticos com mesa de debates denominados “Intoxicações causadas por agrotóxicos e os impactos na saúde”, ministrado pela médica especialista em Toxicologia Aplicada, Virgínia Dapper  e pelo especialista em policiamento ambiental Tenente Fernando Hochmuller  e “Agroecologia: uma transição possível”, ministrado pelo doutor em ecologia Jackson Muller e o agrônomo Raul Vicenze, além de oficinas concomitantes as discussões com objetivo de esclarecer e conscientizar sobre a importância de uma alimentação saudável, bem como sobre o uso de agrotóxicos e seus impactos na saúde e no ambiente.
O evento é destinado a agricultores locais e de distritos vizinhos, lideranças políticas, sindicais e comunitárias, alunos, dentre outros interessados. Confira a programação completa:


sexta-feira, 12 de maio de 2017



Entidades se reúnem para organizar dia de campo 
no Distrito de Santana


Programação faz parte das atividades desenvolvidas pelo GT Macrorregional sobre Agrotóxicos

Estiveram reunidos, na tarde desta quinta-feira, 11 de maio, alguns representantes das entidades que fazem parte do GT Macrorregional sobre Agrotóxicos. O objetivo foi debater a programação e definir o planejamento do dia de campo a ser realizado no Distrito de Santana, no dia 08 de junho.
O dia de campo denominado “Produção de Alimentos e Agrotóxicos: uma questão de saúde” terá uma programação dinâmica que acontecerá nos turnos da manhã e tarde. Com uma programação intensa, o dia envolverá debates por meio de painéis com mesas redondas e também oficinas concomitantes que acontecerão durante todo dia.


Dentre outros assuntos debatidos, houve também a apresentação e integração de representantes das Estratégias de Saúde da Família do Meio Rural, com objetivo de fortalecer a atuação do GT nas casas dos agricultores, buscando a conscientização sobre o efeito do uso desenfreado de agrotóxicos.
A próxima reunião do GT Macrorregional sobre Agrotóxicos será no dia 13 de julho. 


quinta-feira, 4 de maio de 2017



Reciclar é Bom, Reutilizar é Melhor


A grande quantidade de papel que é consumida no mundo causa graves problemas ambientais, como o desmatamento de florestas para retirada da polpa de madeira de árvores, que provê a celulose, principal matéria-prima do papel. Mesmo com o avanço de tecnologias digitais, ainda ocorre grande desperdício de papel. E foi pensando nisso que a Escola de Educação Especial São Francisco de Assis, APAE de Três Passos, começou neste ano de 2017 o projeto Reciclar é Bom, Reutilizar é Melhor.
Esse projeto tem como seu principal objetivo desenvolver junto aos alunos que possuem necessidades especiais, uma nova atividade que seja de bom proveito para eles. Ao mesmo tempo, ocorre um novo aprendizado sobre sustentabilidade, para o ambiente e para a própria escola onde futuramente, com a produção desses papéis, será realizada venda e trará retorno financeiro à Instituição.
Conforme a coordenadora do projeto, professora Lorivete Preuss, “a atividade tem por objetivo sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância de reciclar, reeducar, reutilizar, a fim de reduzir o acúmulo de resíduos sólidos, bem como poupar a natureza da extração inesgotável de recursos”. O projeto é realizado com uma turma de EJA de 12 alunos de 18 a 20 anos. Todos participam de alguma forma do projeto, desde a coleta do papel em gráficas, escritórios, bancos e na própria escola até a finalização. Atualmente são produzidas capas para agendas dos alunos.
Também conforme a coordenadora, o projeto foi bem aceito pela turma e pela comunidade, e a expectativa é que em breve comece a produção de blocos de anotações e mimos em geral para a comercialização.

Por Rafael Henrik Preuss, acadêmico de Jornalismo da Unijuí – Agência de Notícias. 

terça-feira, 25 de abril de 2017


O que é agricultura orgânica?

Foto: Escola Kids

A agricultura orgânica enfatiza o uso e a prática de manejo sem o uso de fertilizantes sintéticos de alta solubilidade e agrotóxicos, além de reguladores de crescimento e aditivos sintéticos para a alimentação animal.

Esta prática agrícola preocupa-se com a saúde dos seres humanos, dos animais e das plantas, entendendo que seres humanos saudáveis são frutos de solos equilibrados e biologicamente ativos, adotando técnicas integradoras e apostando na diversidade de culturas.

Para tanto, apoia-se em quatro fundamentos básicos:

  • Respeito à natureza: reconhecimento da dependência de recursos naturais não renováveis;
  • A diversificação de culturas: leva ao desenvolvimento de inimigos naturais, sendo item chave para a obtenção de sustentabilidade;
  • O solo é um organismo vivo: o manejo do solo propicia oferta constante de matéria orgânica (adubos verdes, cobertura morta e composto orgânico), resultando em fertilidade do solo;
  • Independência dos sistemas de produção: ao substituir insumos tecnológicos e agroindustriais.

Cenário brasileiro
O Brasil está se consolidando como um grande produtor e exportador de alimentos orgânicos, com mais de 15 mil propriedades certificadas e em processo de transição - 75% pertencentes a agricultores familiares. O apoio à produção orgânica está presente em diversas ações do governo brasileiro, que oferece linhas de financiamento especiais para o setor e incentiva projetos de transição de lavouras tradicionais para a produção orgânica.

Legislação
A importância que a produção orgânica vem assumindo no mercado de alimentos exige regulamentação que assegure ao consumidor a garantia de que está adquirindo um item que obedece às normas legais estabelecidas para o produto orgânico. A legislação para produtos alimentícios, que dispõe sobre a agricultura orgânica, é a Lei nº 10.831/2003 e o Decreto nº 6.326/2007.

Economia e tendências
Se considerarmos o cenário mundial, principalmente em países industrializados, de aumento da demanda de alimentos, notadamente proteínas animais e insumos para a sua produção, as perspectivas serão altamente favoráveis para o aumento da participação brasileira, sobretudo nos mercados de frutas tropicais, carnes e outros produtos básicos.

Entre os atributos de qualidade, cada vez mais os produtos relacionados à preservação da saúde ganham força. Emergem também atributos de qualidade ambiental dos processos produtivos, em especial os relacionados à proteção dos mananciais e da biodiversidade.

Como decorrência crescem as demandas por processos de certificação de qualidade e sócio ambiental para atender a rastreabilidade do produto e dos respectivos sistemas produtivos a partir de movimentos induzidos pelos consumidores.

Fonte: Sebrae 

Aprenda a fazer uma horta em casa


Cultivar uma horta, independente do tamanho e da variedade de alimentos plantados, é bom para a saúde e o bem-estar da família, pois garante a ingestão de alimentos mais saudáveis, sem agrotóxicos e ainda gera economia nas compras do supermercado.
Ter uma horta em casa não é difícil, no entanto é preciso ficar atento e tomar alguns cuidados na hora de montar a sua. Elas podem ser feitas em todos os tipos de casas e apartamentos, só precisa ser adaptadas ao espaço e aos recursos disponíveis.
           
            Preparativos:

Clima é um dos fatores determinantes e precisa ser levado em consideração na hora de selecionar as variedades que serão plantadas. As diferentes estações, temperatura e volume de chuva precisam ser verificados para sua horta ter sucesso.
Solo O solo deve ser analisado em seus aspectos físicos (textura e estrutura), químicos (nutrientes) e biológicos (organismos vivos e existentes no solo).
Espécies Cada espécie precisa de um tipo de tratamento e possui um ciclo de crescimento próprio, por isso é preciso de muito cuidado na hora da seleção.

            Dentro de casa
Passo a passo:
- Escolha um vaso com furos;
- Encha um terço do vaso com brita ou pó de brita, para a drenagem;
- Coloque uma mistura de duas partes de terra, uma parte de composto orgânico e uma parte de húmus até a borda do vaso;
- Espalhe um pouco de areia;
- Plante as mudas.



            Em espaços médios
Passo a passo:
- Revolver o solo com enxada ou pá, deixando a terra bem solta e fofa;
- Misturar o composto orgânico;
- Deixar o canteiro 20 centímetros acima do nível do terreno;
- A largura do canteiro deve ser de no máximo 1,20m;
- Marcar os espaçamentos (exemplo: os pés de alface devem ficar a dois palmos um do outros);
- Posicionar as mudas de maneira intercalada, em forma de triângulo, para evitar a erosão;
- Misturar as sementes com areia e espalhe com a mão sobre o canteiro de maneira mais uniforme possível;
- Regar pelo menos uma vez ao dia.



            Em espaços grandes
Passo a passo:
- Monte a sua horta em uma área sem muito movimento. Se você tiver animais, coloque uma cerca de bambu, madeira ou outro material para que eles não entrem. Escolha um lugar que receba sol.
- Limpe a área que será plantada. Você precisa tirar as ervas, o capim, as plantas velhas e as pedras. Aproveite esses resíduos naturais para produzir seu próprio adubo natural.
- Are a terra quando tiver limpo o terreno. A terra deve estar úmida para ser arada.
- Coloque o comporto orgânico na terra para que ela seja mais fértil e as frutas, verduras e legumes cresçam facilmente. Espalhe uma camada de 4 cm de adubo e misture bem como a terra da superfície.
- Informe-se sobre como cresce cada fruta, verdura e legume que você pretende plantar, como eles dever ser agrupados e qual é a distância necessária entre eles para um bom crescimento.
- Faça sulcos a cada 30 cm, que atravessem a horta inteira. Isso organizará suas frutas e verduras e permitirá que você se desloque sem problemas pela plantação. Coloque tijolos, pedras ou madeiras dentro desses sulcos para poder andar sem pisar nas plantas.
- Siga as instruções das embalagens das sementes. Informe-se sobre o crescimento e agrupe-as de acordo com as informações que você obteve ou as indicações de um especialista.
- Proteja a sua horta contra pragas e insetos. Remova as ervas daninha que crescerem entre as plantas, já que elas absorvem a água que a sua horta precisa para crescer.



Dicas:

  • Se o terreno é muito argiloso, acrescente areia junto com o adubo, para ele ficar mais permeável à água.
  • A irrigação é fundamental para um bom crescimento. O sistema por gotejamento é o ideal.
  • Você pode colocar pala nos sulcos para evitar o crescimento de ervas daninhas.
  •  Os tempos de crescimento de cada verdura, cada gruta e cada legume são diferentes, assim como as estações do ano em que cada um deve ser plantado. Informe-se bem a respeito e confira a tabela abaixo para saber quando plantar cada muda. 





quarta-feira, 19 de abril de 2017


Trocas de sementes crioulas incentiva cultura saudável na região Noroeste


“Sementes crioulas são sementes tradicionais, são sementes antigas, são sementes saudáveis”. A fala, de Pedro Kunkel, guardião de sementes crioulas que reside em Panambi, no Noroeste do Rio Grande do Sul, resume um pouco a importância dessas sementes. Elas são puras, ou seja, nunca tiveram contato direto com agrotóxicos nem são geneticamente modificadas e são plantadas em áreas ecológicas cedidas por pequenos agricultores. Pedro é o responsável pelo banco das sementes, uma casa onde elas são guardadas e podem ser trocadas com produtores que vêm de diversas regiões do Estado em busca de plantas “que os avós cultivavam”, de receitas de repelentes e adubos naturais.
Como base de uma cultura sustentável, as sementes são cultivadas através de adubação verde, uso de minerais, rotação de culturas e plantando muitas variedades próximas de forma que, segundo Kunkel, uma planta proteja a outra. Porém, tudo isso só é possível graça aos mutirões de troca de sementes que são a forma de abastecer os bancos pois, segundo Pedro, “nenhum produtor ou guardião consegue assumir a responsabilidade de inúmeras variedades nobres que precisam ser salvas. Então, na medida que alguém assume o plantio de determinada variedade […], no dia que se encontrar, traz o resultado e o intercâmbio e a multiplicação acontecem ao natural, pela prática do mutirão”.
Kunkel conta que muitos agricultores trazem as sementes até no bolso para não perder a oportunidade de trocar por uma semente que não tenha, mas gostaria de ter ou para, simplesmente, encontrar plantas da época de sua infância. Ele afirma que nunca vendeu ou cobrou pelas sementes; todas foram trocadas.


O Canal Futura, em parceria com a ABTU (Associação Brasileira de Televisão Universitária) e a TV Globo patrocinaram a produção de um curta-metragem sobre o mutirão de trocas de sementes que ocorre em Panambi e que foi idealizado por Pedro Kunkel. O documentário, “Sementes”, tem direção de Marcelo Engster e recebeu os prêmios de “Melhor Filme” pelo júri popular do Cinecipó (2015), “Melhor Documentário” na 15ª Mostra de Audiovisual Universitário em Cuiabá (2016) e o “Prêmio Vladimir de Carvalho de Melhor Pesquisa” no 3º Festissauro – Festival de Audiovisual do Vale dos Dinossauros (2016). O curta pode ser conferido, na íntegra, na página do Youtube do Canal Futura.


Por Manuela Joana Engster, acadêmica de Jornalismo da UNIJUÍ – Agência de Notícias

segunda-feira, 17 de abril de 2017


Agrotóxicos perigo silencioso 


Muitos agricultores utilizam o agrotóxico em suas plantações para ajudar na produção, mesmo sabendo que oferece riscos tanto à saúde do consumidor final quanto a deles próprios quando estão lidando com os pesticidas. Conforme o site InfoEscola, os agrotóxicos foram desenvolvidos durante a Primeira Guerra Mundial e foram muito utilizados na Segunda Guerra Mundial, como arma química. Após o término da guerra, eles passaram a ser usados como defensivo agrícola e são utilizados até hoje. Quando terminaram as guerras havia fome na Europa, surgindo então a “revolução verde”, que tinha como objetivo fomentar a agricultura, resultando na produção de alimentos.
No ano de 1970, diversas fábricas mundiais foram transferidas para o Brasil, país que está entre os cinco maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Quem tem o controle dos agrotóxicos, hoje, é o Ministério da Saúde e quem controla as questões ambientais é o IBAMA. O governo é encarregado de transmitir todos os dados ao Ministério da Agricultura.
O Dr. Roberto Carbonera, professor do Departamento de Estudos Agrários UNIJUÍ, aponta que o uso dos agrotóxicos pode provocar intoxicações agudas, que se manifestam logo após a exposição do produto. Ele enfatiza que é possível produzir sem utilizar agrotóxicos. “Há muitos produtos como hortaliças, frutas, cereais, arroz, feijão que podem ser cultivados sem o uso de agrotóxicos, garantindo uma melhor qualidade também de vida aos consumidores e produtores. Entre os produtores da região Noroeste mais de 95% utilizam os agrotóxicos”, comenta.



No RS ocorrem cerca de 700 casos de intoxicações por ano, segundo relatório de Centro de Informações Toxicológicas do RS, CIT/RS. Há relatos consistentes do Centro Avançado de Combate ao Câncer (CACOM) de que certos tipos de câncer estão relacionados à exposição de determinados agrotóxicos. Existem produtos que desregulam o sistema endócrino, podendo causar disfunções hormonais nos organismos.
“O modelo de agricultura praticado leva em conta o uso destes produtos. Entretanto, há necessidade de se combater o uso indiscriminado e não permitido de produtos em determinadas condições e usá-los estritamente quando necessários. A sociedade deve exigir que os produtos consumidos não apresentem resíduos acima do permitido”, conclui Carbonera.


Por Rafael Rambo Juma Eid – acadêmico de Jornalismo – Agência de Notícias

Calendário de Atividades do GT